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Reforma do Setor Elétrico – O que está em jogo?

Nesta segunda-feira, 23 de junho, A ABRAFE, — representada por seu Diretor Executivo, Bruno Parreiras — participou do evento promovido pela FIEMG sobre a Reforma do Setor Elétrico, realizado em Belo Horizonte. O encontro reuniu lideranças do setor, representantes da indústria e o deputado federal Diego Andrade para um importante debate técnico-institucional sobre os impactos das recentes medidas legislativas, como as Medidas Provisórias e a Lei das Eólicas Offshore.

Segundo Bruno Parreiras, o cenário é preocupante: mesmo com a expansão das fontes renováveis, o custo da energia elétrica para o consumidor segue em alta. “Vivemos um paradoxo. O Brasil produz energia barata, mas o consumidor continua pagando caro”, afirmou.

A mobilização liderada pela FIEMG, em articulação com outras entidades do setor produtivo e da sociedade civil, contribuiu para evitar a aprovação de medidas com impacto bilionário para os consumidores de energia. Segundo estimativas, a manutenção parcial dos vetos evitou um reajuste de até 9% nas contas de luz, limitando o impacto previsto para cerca de 3%

Durante o evento, Fernando Teixeirense, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (ABRACE), trouxe um dado alarmante: cerca de 27% do custo de um pãozinho corresponde à energia elétrica embutida. Em setores altamente eletrointensivos, como o de ferroligas, esse percentual ultrapassa 40%. Essa carga compromete a competitividade da indústria nacional, desestimula investimentos e compromete a geração de riqueza — essencial para sustentar programas sociais e impulsionar o desenvolvimento do país.

A ABRAFE defende que subsídios e políticas públicas sejam discutidos com transparência. . Quando legítimos e necessários, devem ser financiados pelo orçamento da União, e não repassados ao consumidor via tarifa, penalizando empresas e famílias.

👏 Parabéns à FIEMG pela iniciativa e nosso agradecimento ao deputado Diego Andrade, que demonstrou sensibilidade e compromisso com o setor, ajudando a elevar a qualidade do debate no Congresso Nacional.

É hora de construirmos um setor elétrico mais eficiente, justo e sustentável para todos.

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